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Já é tradição: todos os anos, a Time Out mede o pulso da vida urbana global, questionando milhares de pessoas sobre as suas cidades. Este ano, mais de 18.500 leitores partilharam as suas opiniões – sobre comida, vida nocturna, compras e cultura, mas também acessibilidade, felicidade e habitabilidade. O resultado? Uma lista das 50 melhores cidades do mundo, com a Cidade do Cabo, na África do Sul, à cabeça e paragem noutras latitudes como Banguecoque, Nova Iorque, Melbourne ou Londres.
Este ano, Lisboa conquistou a 12.ª posição, entalada entre Chicago e Edimburgo. E o que é que nos torna incríveis? Poderíamos enumerar os motivos do costume, e já seriam argumentos excelentes para uma visita. O Rio Tejo. As vistas sobre os telhados da cidade. As tascas tradicionais. A história contada através de monumentos e museus. O fado, o sol, os pastéis de nata. Está tudo bem. Mas há muitos outros motivos pelos quais Lisboa está entre as melhores – e o principal são as pessoas. A cidade é cada vez mais multicultural, resultado do casamento entre trabalho, criatividade, génio e talento. Isso pode ser visto, provado e comprovado nas esplanadas ao final do dia, à volta das mesas dos melhores restaurantes, nas paredes de galerias alternativas, ou nas montras das lojas com mais estilo. A Praça das Flores, no Príncipe Real, é um bom exemplo: um caldeirão de novas tendências com uma atmosfera animadíssima, sete dias por semana.