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Todos os Jogos Olímpicos seguem uma estrutura familiar, mas é o espírito individual de cada cidade anfitriã que os tornam espectáculos magníficos e únicos. E Paris 2024 não é excepção – basta recordar aquela cerimónia de abertura excêntrica, com cabeças guilhotinadas a cantar e minions ladrões.
Mas a cerimónia, por mais memorável que tenha sido, está longe de ser a única peculiaridade até agora. Se tem estado tão agarrado ao ecrã como nós, provavelmente já viu, nas provas de atletismo, os vencedores de medalhas de ouro a tocarem um sino da vitória, localizado perto da linha de chegada no Stade de France. Mas porquê?
Porque é que os atletas tocam um sino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024?
Esse sino, como os mais atentos terão notado, tem gravado “Paris 2024” e faz parte da grande renovação da Catedral de Notre-Dame, que sofreu graves danos num incêndio em 2019. Foi produzido na Normandia, mas, terminados os Jogos, será removido do estádio e pendurado numa das torres da Catedral.
“De certa forma, Paris 2024 está a ajudar a reconstruir Notre-Dame. Uma parte dos Jogos e do espírito olímpico permanecerá em Notre-Dame para sempre”, disse Pierre-André Lacout, um gestor do Stade de France, segundo o Huffington Post. Portanto, para grande sorte de Paris, o toque deste sino, embutido de glória olímpica, soará pela cidade durante muitos anos.
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O atletismo nos Jogos Olímpicos
Enquanto os Jogos Olímpicos nos têm levado a desenvolver obsessões por desportos que raramente vimos antes (quem diria que o BMX podia ser tão emocionante, não é?), as provas de pista e campo são favoritos do público há bastante tempo.
E as finais de algumas das provas de atletismo mais importantes já aconteceram, mantendo muitos de nós colados às cadeiras e aos ecrãs. As medalhas de ouro masculina e feminina nos 100 metros de corrida foram conquistadas, respectivamente, por Noah Lyles dos EUA e Julien Alfred de St. Lucia (conquistando a primeira medalha de sempre da nação!). Nos 800m femininos, Keely Hodgkinson do Reino Unido ganhou o ouro, e nos 1500m masculinos, Cole Hocker, dos EUA, surpreendeu todos ao ultrapassar os favoritos e Josh Kerr e Jakob Ingebrigtsen.
Um dos momentos mais emocionantes até agora foi a performance de Mondo Duplantis no salto com vara, em que o atleta sueco não só conquistou a medalha de ouro, como também conseguiu bater o seu próprio recorde mundial – de cair o queixo.
As provas masculinas do decatlo já aconteceram (e Markus Rooth da Noruega conquistou o ouro), mas começam hoje, quinta-feira, as provas femininas do heptatlo – pode ver o horário completo aqui – pelo que o sino vai voltar a tocar.
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