[title]
A Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira já abriu portas, mantendo as suas duas vertentes: competição e mostra de fotografia, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado na inauguração, no Celeiro da Patriarcal. É lá que estão expostos, até 19 de Janeiro, os trabalhos dos 12 candidatos ao prémio.
Os 18 projectos da mostra de fotografia, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos em quatro espaços culturais da cidade. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se a eles, com uma exposição colectiva. Ao todo, a Bienal expõe 30 projectos de fotografia em cinco locais da cidade de Vila Franca de Xira.
Alexandre de Magalhães foi o vencedor do Prémio BF24 com um projecto intitulado "Cóclea", o nome da estrutura interna do ouvido responsável pela detecção de frequências sonoras e sua transformação em sinais eléctricos transmitidos ao cérebro. O autor convoca o termo para se referir aos sons imperceptíveis da geologia da Terra e, munido de instrumentos de detecção, percorre paisagens naturais em busca dessas frequências subliminares que a actividade humana abafa.
No Celeiro da Patriarcal podemos ver os trabalhos dos candidatos ao Prémio BF24: Bruno Parente, Catarina Cesário Jesus, Daniel Malhão, Filipe Bianchi (que recebeu uma Menção Honrosa), Gonçalo C. Silva, Jorge Vale, Marcos Duvágo, Pedro Rocha (a quem foi atribuído o Prémio Tauramaquia), Ricardo Moita (distinguido com o Prémio Concelho de Vila Franca de Xira), Rodrigo Vargas, Rui Pereira e do vencedor, Alexandre de Magalhães.
A vertente curatorial, de mostra fotográfica, distribui-se pelas exposições na Fábrica das Palavras (Adriana Molder, Anna Maria Maiolino, Bárbara Fonte, Brígida Mendes, Bruce Nauman, Daniela Ângelo, Denilson Baniwa, Elisa Azevedo, Igor Jesus, Inês Moura, Irit Batsry, Paulo Arraiano, Sandra Rocha, Sr. Teste, Tris Vonna-Michell), Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea (Carla Cabanas), Núcleo Museológico do Mártir Santo (Damir Očko) e intervenções na fachada do Museu Municipal, hall e fachada do Museu Neo-Realismo (Paulo Arraiano). A 15 de Fevereiro de 2025, junta-se a estas a colectiva no Celeiro da Patriarcal, com a participação de Adriana Molder, Bárbara Fonte, Brígida Mendes, Daniela Ângelo, Elisa Azevedo, Igor Jesus, Inês Moura, Institut Lumière, Irit Batsry e Tris Vonna-Michell.
A Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira vai na sua 18.ª edição e existe desde 1989, com a missão de divulgar e promover a cultura fotográfica a nível local e nacional, estabelecendo desde o seu início parcerias com instituições de ensino e com associações. Nas últimas edições apostou numa vertente curatorial de exposição, com um Conselho de Curadores, em complemento da vertente do Prémio Bienal de Fotografia.
Como programação paralela do projecto curatorial "Serpente Infinita" da BF24, será exibido no Celeiro da Patriarcal Danse Serpentine II, de 1987-99, filme de operador desconhecido da Société Lumière que regista a performance de uma imitadora da bailarina Loie Fuller. Serão ainda organizados seminários sobre imagem, visitas temáticas, com a participação da curadora e convidados, e workshops com a colaboração de investigadores e artistas.
Vários locais, vários horários (Vila Franca de Xira). Até 23 Mar. Entrada livre
🎄Milagre de Natal – uma festa com TUDO à discrição
🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, no Instagram e no WhatsApp