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O vencedor da terceira edição do Sovereign Portuguese Art Prize é anunciado a 7 de Dezembro, mas a partir desta quarta-feira, as obras dos 33 artistas finalistas (seleccionados a partir de mais de 200 nomes) podem ser vistas na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). A exposição reúne um conjunto de nomes já estabelecidos, portugueses e a residir em Portugal, e, além do prémio de 25 mil euros atribuído pela fundação, também o público poderá votar no seu artista favorito através do através do site. O vencedor leva para casa 2000 euros.
"Escolhemos jurados independentes, especialistas em arte que não têm interesses comerciais nesta área. São directores de museus, curadores, críticos de arte e jornalistas. O que vêem aqui hoje são as melhores obras, de acordo com o júri, que virá à exposição para vê-las de perto", resume Howard Bilton, fundador e presidente da Sovereign Art Foundation. Tim Marlow, director executivo do Design Museum, em Londres, Philippe Vergne, director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, e Maura Marvão, directora da leiloeira Phillips em Portugal e Espanha são alguns dos elementos.
Bilton é um britânico que fez carreira na área do direito fiscal e que, há 20 anos, criou um prémio de arte em Hong Kong. O intuito sempre foi estimular as artes plásticas, mas sobretudo criar uma estrutura solidária que permitisse apoiar crianças desfavorecidas, com dificuldades de aprendizagem, vítimas de diferentes tipos de abuso. O projecto ganhou, entretanto, ramificações em África, no Médio Oriente e em Portugal, onde o projecto de intervenção social decorre em Estremoz. Desde então, garante ter já angariado mais de 12 milhões de euros.
Na Sociedade Nacional de Belas Artes estão obras de alguns nomes bem conhecidos do panorama artístico português. A amostra é ampla – inclui artistas ligados à arte urbana, como Miguel Januário e Wasted Rita, mas também a escultura de Francisco Trêpa ou Paulo Arraiano. Outros dos nomes presentes são o de José Pedro Cortes, Adriana Molder, Pedro Barateiro, entre muitos outros. Alguns serão vendidos a preço fixo, outros leiloados. Em ambos os casos, o valor é irmãmente repartido entre artistas e fundação. Excepção aberta para a obra premiada pelo júri, essa integrada na colecção de arte da SNBA.
A exposição, de entrada livre, pode ser visitada até 14 de Dezembro. Mesmo ao lado, vai poder também espreitar os 30 finalistas do prémio dedicado aos estudantes de arte. Também aqui, júri e público tem uma palavra a dizer. O vencedor eleito pelo painel de especialistas recebe um prémio de 500€ (1500€ para a escola). A escolha do público é premiada com 300€ (800€ para a escola).
Rua Barata Salgueiro, 36 (Avenida). Seg-Sex 10.00-19.00, Sáb 14.00-19.00. Até 14 de Dezembro. Entrada livre
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