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Punk, Depeche Mode e um retrato de Paulo Branco no Doclisboa

Luís Filipe Rodrigues
Editor
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Os filmes da secção Heart Beat do Doclisboa serão apresentados a 4 de Outubro na fábrica da Musa, em Marvila. A festa começa às 21.30 e conta ainda com um concerto (seguido de um DJ set) de Vaiapraia & As Rainhas do Baile, trio queercore com canções emocionalmente honestas e melodias certeiras.

Apesar de a apresentação oficial ser apenas a 4 de Outubro, já se conhecem os filmes que vão ser mostrados nesta secção dedicada a documentários de música e outras artes. Entre os destaques deste ano estão dois filmes com coração punk: Bad Reputation (2018), de Kevin Kerslake, dedicado a Joan Jett, e Westwood: Punk, Icon, Activist (2018), realizado por Lorna Tucker, uma das convidadas do Doclisboa.

Não é só de punk que se faz a secção Heart Beats. Também será exibido o documentário Depeche Mode: 101 (1989), do histórico D.A. Pennebaker. E Shut Up and Play the Piano (2018), de Philipp Jedicke, sobre Chilly Gonzales, e The Unicorn (2018), assinado por Isabelle Dupuis e Tim Geraghty e versando sobre Peter Grudzien, cantor/compositor de música marginal e autor do álbum de country gay The Unicorn (1974). Ou ainda, entre outros documentários musicais, Vadio, de Stefan Lechner, sobre o circuito de fado vadio, e Blue Note Records: Beyond the Notes (2018), de Sophie Huber, sobre a icónica editora de jazz.

No programa "3e Scène – Opéra National de Paris" serão mostradas três curtas-metragens sobre a Ópera Nacional de Paris: C’est presque au bout du monde (2015), de Mathieu Amalric; Le Feu au Coeur (2017), de Danielle Arbid; Fugue (2017), de Thierry Thieû  Niang; Les Indes Galantes (2017), de Clément Cogitore; Le Lac Perdu (2017), de Claude Lévêque; e Vers le Silence (2017), de Jean-Stéphane Bron.

Noutras coordenadas, destaca-se Friedkin Uncut (2018), filme do italiano Francesco Zippel sobre a vida e o trabalho do realizador americano William Friedkin. Numa sessão complementar, será exibida uma cópia restaurada de The People vs. Paul Crump (1962), um documentário sobre um prisioneiro no corredor da morte encomendado por um canal de televisão de Chicago, que foi a estreia de Friedkin na realização.

O cinema continua a celebrar-se a si mesmo em Deux, trois fois Branco, um retrato do produtor português Paulo Branco, por Boris Nicot, entre Lisboa e Paris, o presente e o passado, a vida e o trabalho. A verdade e a lenda.

O festival Doclisboa realiza-se este ano entre os dias 18 e 28 de Outubro. A programação completa será anunciada a 3 de Outubro, em conferência de imprensa.

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