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Se, no momento de recorrer ao Passe Cultura, os mais jovens (até aos 23 anos) escolhem o LU.CA – Teatro Luís Camões e o TBA, já os maiores de 65 preferem o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, a Casa Fernando Pessoa e o Atelier Júlio Pomar. Olhando para as duas faixas etárias em simultâneo, o Padrão dos Descobrimentos e o São Luiz Teatro Municipal são os favoritos.
Este é o balanço de um ano do Passe Cultura, que garante entradas gratuitas nos equipamentos culturais geridos pela EGEAC e pela Direcção Municipal de Cultura da autarquia lisboeta aos munícipes até aos 23 anos e maiores de 65 anos. A medida foi implementada em 2022 no âmbito do pacote anti-inflação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e teve uma adesão mais pronunciada entre crianças e jovens — entre as 11,6 mil entradas registadas, 65,4% foram de munícipes até aos 23 anos.
Considerado “um investimento muito relevante” por parte da autarquia, nas palavras de Carlos Moedas, o passe permitiu um “maior acesso” à cultura mas também “estimular a criação de hábitos de fruição cultural”, na análise do presidente da CML, enviada às redacções. Também o vereador da Cultura, Diogo Moura, destaca a acessibilidade como “um catalisador para a diversidade e inclusão, transformando os equipamentos culturais em espaços verdadeiramente abertos a todos”, apesar da limitação etária inerente ao passe.
A CML planeia estender o Passe Cultura a 2024, segundo avançou à Time Out, sem, no entanto, partilhar mais detalhes.
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