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Quem avançou a notícia foi o jornal ECO, que divulgou imagens cedidas pelo vereador do PSD João Pedro Costa e alguns pormenores do processo, como a apresentação de um esboço do projecto em reunião de Câmara, pela Fidelidade: o masterplan para os antigos terrenos da Feira Popular, em Entretecampos, inclui, pelo menos, cindo edifícios e é assinado por Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, arquitectos portugueses vencedores do Prémio Pritzker. Deve ser aprovado pela autarquia durante esta semana. A próxima reunião dos vereadores de Lisboa está marcada para quinta-feira, 23 de Julho.
Foi no final de 2018 que a Fidelidade se tornou a proprietária de um conjunto de lotes que faziam parte da chamada Operação Integrada de Entrecampos. Os terrenos foram arrematados por 273,9 milhões de euros em hasta pública.
Nesse ano, a CML anunciou o projecto Operação Integrada de Entrecampos, desenhado para a construção de 700 apartamentos de habitação a renda acessível, 279 em regime de venda livre, creches, um jardim de infância, uma Unidade de Cuidados Continuados, um Centro de Dia e Lar, uma galeria de arte e até um espaço de preservação da memória do Teatro Vasco Santana, o grande palco da antiga Feira Popular de Lisboa. A área total da operação é superior a 25 hectares, um terço dos quais serão reservados a espaços verdes.
Os novos edifícios vão ocupar vários terrenos, entre eles os terrenos onde durante 42 anos (1961-2003) funcionou o antigo parque de diversões. Nesta área já estava prevista a construção de edifícios de promoção privada destinados a escritórios, comércio e habitação. A venda foi feita em parcelas autónomas, mas a Fidelidade arrematou todos os lotes.
Na passada sexta-feira solicitámos à CML que confirmasse as informações publicadas pelo ECO, mas até à publicação deste artigo não chegou uma resposta.
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