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O Governo decretou situação de alerta em território continental, devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural. Até às 23.59 de terça-feira, 17 de Setembro, é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, rurais e outras vias que os atravessem.
Em Lisboa, está proibido o acesso a espaços como o Parque Florestal de Monsanto, a Tapada das Necessidades, a Tapada da Ajuda, o Parque Silva Porto, o Parque dos Moinhos, o Parque da Madre de Deus, o Parque do Vale do Silêncio, a Encosta da Calçada de Carriche, o Parque Central de Chelas, o Parque José Gomes Ferreira, o Parque do Vale Fundão, a Quinta das Conchas e Lilases e o Parque da Bela Vista.
O acesso ao perímetro florestal da Serra de Sintra também está interdito, com o encerramento dos monumentos situados no interior de zonas florestais, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, o Santuário da Peninha, o Convento dos Capuchos, o Chalet da Condessa D’Edla, e o Parque e Palácio de Monserrate. A Quinta da Regaleira, o Palácio de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos ao público durante este período, segundo a Câmara Municipal de Sintra.
Como consequência do estado de alerta, durante estes dias também é proibido realizar queimadas ou trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com excepção dos que tenham a ver com combate a incêndios. Fica também proibido o uso de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, estando suspensas as autorizações que tenham sido entretanto emitidas.
As proibições não abrangem, por exemplo, “os trabalhos associados à alimentação e abeberamento de animais” nem a extracção de cortiça por métodos manuais ou os trabalhos de construção civil, “desde que inadiáveis e que sejam adoptadas as adequadas medidas de mitigação de risco de incêndio rural”.
Já no que diz respeito a medidas de auto-protecção, as autoridades recomendam evitar esforço físico ao ar livre, manter os espaços fechados arejados, escolher as horas de menor calor para viagens de carro e ter atenção redobrada aos mais velhos. Deverá ainda evitar exposição ao sol nas horas de maior calor (entre as 11.00 e as 17.00), manter-se hidratado e usar protector solar.
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