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Rock in Rio Lisboa vai ter um recinto maior em 2026

O festival regressa ao Parque Tejo a 20, 21, 27 e 28 de Junho de 2026. O plano para reforçar a infra-estrutura inclui ainda mais casas de banho e zonas de descanso.

Hugo Geada
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Hugo Geada
Jornalista
Rock in Rio Lisboa 2024
Hugo Moreira/Rock in Rio Lisboa
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“Inspiração” e “diversidade”, foram estes os desejos que o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, escreveu numa tela gigante durante um evento de balanço e perspectivas sobre o futuro do Rock in Rio Lisboa.

A 11.ª edição do evento vai acontecer nos dias 20, 21, 27 e 28 de Junho de 2026, novamente no Parque Tejo, mas esta revelação não foi o destaque desta conferência de imprensa, com o autarca e a organizadora do festival, Roberta Medina, a mostrarem os resultados do certame, sublinhando como estes ajudam a cidade a crescer, além de todas as mudanças e melhorias que têm planeadas para a próxima edição.

Apesar de a mudança para o novo recinto ter dividido opiniões, a organização recordou que o evento atraiu mais de 300 mil pessoas e teve um impacto económico estimado em 120 milhões de euros, consolidando-se como um dos principais eventos culturais não só de Portugal, como da Europa. A ideia é continuar a crescer. “Vamos investir ainda mais, usar mais espaços no Parque Tejo e ter a capacidade de oferecer mais conforto”, disse Roberta Medina.

Uma das principais novidades para 2026 é o aumento da área disponível para o público, que passará a ter 145 mil metros quadrados, mais 15 mil do que na edição anterior. Haverá também um reforço na infra-estrutura, com mais 40% de casas de banho, 30% mais áreas de restauração e novas zonas de descanso.

As plateias de todos os palcos serão ampliadas, garantindo melhor visibilidade para os espectadores. Além disso, está previsto um novo plano de mobilidade, com mais opções de transporte e novos parceiros para facilitar o acesso ao recinto.

Entre as novidades estão ainda o surgimento de novos palcos e zonas como o Rock in Rio Corporate (que poderá ser ocupado por grupos de empresas), Centro de Eventos, Rooftops, Rock in Rio Premium Club e Área VIP.

Carlos Moedas afirmou que a mudança para o Parque Tejo foi uma decisão acertada, frisando não só os benefícios económicos, mas também a projecção internacional da cidade: "O Rock in Rio levou Lisboa às bocas do mundo". Roberta Medina reforçou essa visão: "Vamos investir ainda mais e atrair um público internacional, tornando o Rock in Rio um momento relevante para o turismo e para a economia local".

Quanto às dinâmicas entre festivais, a organização esclarece que o Rock in Rio e o Kalorama, que este ano vai acontecer mais cedo, não vão coincidir em 2026. A decisão visa evitar sobreposições logísticas – ainda para mais quando as datas do Rock in Rio coincidem com a celebração dos Santos Populares – e permitir que Lisboa beneficie ao máximo da realização de ambos os eventos.

Por enquanto, ainda não sabemos quem são os artistas que irão marcar presença no evento. Apenas temos a certeza de que, no próximo ano, o Palco Tejo vai voltar a levantar poeira com Ivete Sangalo.

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