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Na noite de 10 de Junho de 1995, Alcindo Monteiro foi espancado por um grupo de skinheads, racistas de extrema-direita que na Rua Garrett selaram o destino do português de ascendência cabo-verdiana, ao soco e ao pontapé. Alcindo morreu dois dias depois no hospital, na manhã de 12 de Junho. Tinha 27 anos.
Passados 25 anos do assassinato de Alcindo Monteiro, e no que seria o dia do seu aniversário (1 de Outubro), o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) Fernando Medina vai inaugurar, às 18.00, uma placa evocativa de Alcindo Monteiro, junto ao nº 19 da Rua Garrett, o local onde o grupo de cabeças rapadas o espancou violentamente, deixando-o inanimado no chão.
Com esta iniciativa, a CML quer perpetuar a memória de Alcindo Monteiro e do que representou a sua morte: “Um gesto de barbárie de uma ideologia que não se desvaneceu e que ainda está presente sob muitas formas em muitos países, incluindo Portugal”, diz o município em comunicado. A placa de homenagem terá a seguinte inscrição: "Nos 25 anos do assassinato de ALCINDO MONTEIRO (1967-1995) neste mesmo local, a cidade de Lisboa reafirmou o seu dever de memória e justiça e o seu compromisso com o combate ao racismo e ao fascismo sob todas as suas formas”.
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