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Salas do Circuito Lisboa vão receber 120 concertos entre Maio e Junho

Vai voltar a ouvir-se música ao vivo nalgumas das principais salas da cidade. Nalguns casos, o silêncio durava há um ano.

Luís Filipe Rodrigues
Editor
Noite, Música, Lux Frágil
©Luísa FerreiraLux Frágil
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Em Março do ano passado, as salas de concertos de Lisboa fecharam as portas. Julgavam que ia ser só por uns meses, mas algumas não voltaram a abrir. Até agora. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aliou-se às 12 salas da cidade que fazem parte da rede Circuito e, juntas, vão promover 120 concertos e DJ sets, envolvendo 480 profissionais do sector cultural, entre 3 de Maio e 30 de Junho.

Os bares e os clubes onde a música se vai voltar a ouvir são o B.Leza, a Casa Independente, a Casa do Capitão, as DAMAS, o Hot Clube de Portugal, o Lounge, o Lux Frágil, o Musicbox, o RCA Club, o Titanic Sur Mer, a Valsa e o Village Underground Lisboa. Os preços dos ingressos vão dos zero (assim mesmo, grátis) aos dez euros e os bilhetes podem ser comprados à porta dos locais ou reservados com antecedência, dependendo da sala.

A programação ainda não está completa, mas os preços e os horários da maior parte das actuações já podem ser consultados em lisboa.circuito.live. Há uns quantos que enchem o olho e despertam a curiosidade, como Primeira Dama a 5 de Maio no Lounge, Menino da Mãe a 6 de Maio nas Damas, ou DJ Marfox a 8 de Maio no Lux. E isto é só a primeira semana. Maria Reis, Gala Drop, P.S. Lucas, Benjamim ou Rod Krieger e Surma (num ensaio aberto) são outros nomes em destaque.

Os concertos vão respeitar todas as orientações da Direcção-Geral de Saúde, e muitos deles não seriam possíveis sem o apoio do município. Por isso, a reabertura das salas não é definitiva, nem a tempo inteiro; é esporádica e temporária, um balão de oxigénio e uma bóia para ajudar estes negócios a manterem-se à tona. É o resultado visível de um apoio aprovado pela CML no âmbito do plano Lisboa Protege. Mas não é o único.

Os membros do Circuito, uma rede nacional, encaram estes apoios “como um importante passo no reconhecimento e valorização da importância social, cultural e económica das salas com programação própria de música ao vivo e do seu contributo primordial para o ecossistema da música actual portuguesa”. E esperam que “este projecto possa servir de modelo e motivar outros municípios para a urgência de um investimento semelhante”.

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