[title]
"A 25 de Abril de 1974, Salgueiro Maia executou uma operação militar crucial com as forças armadas portuguesas, alcançando a vitória sem uma única baixa, evitando o combate e mostrando respeito pelos derrotados. Tomou todas as medidas para prevenir quaisquer actos de violência que pudessem levar a uma futura opressão." É assim que o artista Odeith, e embaixador da iniciativa de arte urbana Conversas na Rua, lembra o ícone da Revolução dos Cravos na sua página de Instagram, ao apresentar a mais recente obra: o mural pintado a partir da célebre fotografia de Alfredo Cunha, que cresceu e começou a sua carreira na Amadora, numa empena da Avenida Dr. Fernando Piteira Santos, na freguesia da Mina d’Água.
Alfredo Cunha chegou a referir-se à imagem (cuja captação foi consentida por Salgueiro Maia) como o seu "Che Guevara", já que ela tornou-se um dos grandes símbolos da Revolução de Abril e do início do fim da ditadura, a partir de uma operação militar sem precedentes em Portugal.
Esta não é, de resto, a primeira peça de arte urbana que toma como ponto de partida uma imagem do fotógrafo no concelho, que, este ano, por ocasião do 50.º aniversário do 25 Abril, viu o seu trabalho exposto em vários pontos do país. Em Abril, o município apoiou a criação do mural "Honrar quem trabalha", do artista Vhils, na fachada da Câmara Municipal. Trata-se de um painel com perto de 4000 azulejos que retrata um trabalhador da empresa metalomecânica Sorefame (instalada na Amadora) durante uma manifestação, em 1975.
🌍 Time Out Index Survey: como está a vida na sua cidade? Responda aqui
+ É Um Encontro de chefs e músicos e é um novo festival do mundo na Amadora