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As sirenes dos 11 quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa vão soar em uníssono esta sexta-feira, 1 de Novembro, às 09.40. Esta é a hora aproximada do Terramoto de 1755 e é exactamente essa a razão para este coro de sirenes, ao qual se vão juntar as buzinas de uma frota de navios da Transtejo Soflusa.
A iniciativa é do QUAKE – Museu do Terramoto de Lisboa, com o apoio da Secretaria de Estado da Protecção Civil, do presidente da Assembleia da República e da Câmara de Lisboa, e visa sensibilizar a população para o fatídico evento que devastou Lisboa no século XVIII, fomentando “a reflexão sobre a importância da prevenção e preparação para futuros sismos”.
Num comunicado, o co-fundador do Quake, Ricardo Clemente, reforça a importância da efeméride: "Ignorar o 1 de Novembro de 1755 é esquecer quem somos e de onde viemos. Esta data deveria ser evocada como uma das mais significativas na vida dos portugueses. Não se trata de alimentar um culto da desgraça, mas de aprender com o passado para melhor enfrentar o futuro", acrescenta ainda.
Além disso, o Quake desafia os portugueses a pendurarem uma bandeira ou uma peça de roupa roxa – cor alusiva ao luto, mas também à esperança – nas janelas das suas casas, apelando, na iniciativa intitulada “Recordar 1755”, “à acção e convite à reflexão sobre a importância da preparação individual e colectiva para futuros sismos”.
Antes, na noite de 31 de Outubro e até ao fim do dia 1 de Novembro, a fachada da Câmara Municipal de Lisboa, a estátua da Praça do Comércio e o Cristo-Rei, em Almada, bem como as instalações do Quake, na Rua Cais de Alfândega Velha, vão iluminar-se a rigor, também de roxo.
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