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Com o agravamento da situação pandémica no país, o Governo decretou novas medidas com vista a conter o crescimento do número de contágios. Uma delas é o encerramento, a partir desta quarta-feira, de equipamentos culturais até às 22.30. Para assegurar a continuidade do seu funcionamento, há já 29 teatros e salas que decidiram antecipar o horário de apresentação dos seus espectáculos.
O objectivo é “garantir a oferta cultural programada seguindo todas as regras e recomendações de segurança da Direcção-Geral de Saúde e das várias entidades competentes”, lê-se numa nota enviada pelo Teatro Nacional D. Maria II, a dar conta da iniciativa que entretanto se alargou a dezenas de espaços culturais pelo país.
A peça Última Hora, encenada por Gonçalo Amorim e escrita por Rui Cardoso Martins, em cena na sala Garrett até 15 de Novembro, passa a ser apresentada de quarta-feira a sábado, às 18.00, e aos domingos às 16.00. Por sua vez, F, em cena na Sala Estúdio até 8 de Novembro, mantém os horários de apresentação. “Outros espetáculos da actual Temporada do D. Maria II poderão ver os seus horários alterados”, alerta ainda o teatro nacional, deixando a recomendação para que os espectadores consultem o site para eventuais alterações ou que contactem gratuitamente a bilheteira.
Também o CCB irá antecipar o horário de apresentação de espectáculos “de forma a permitir que o público possa cumprir o seu dever cívico de recolhimento”, informa numa nota de imprensa. Para já, são 29 as salas e teatros nacionais que tomaram a decisão de antecipar os seus espectáculos para estar em linha com as decisões do executivo. Em Lisboa, o Teatro do Bairro, o Teatro Municipal São Luiz, Alkantara Festival, o Teatro Maria Matos, Teatro da Politécnica, Teatro do Bairro Alto e Teatro Tivoli BBVA são algumas das entidades que aderiram à iniciativa.