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"The Good Place" está de volta à Netflix

Luís Filipe Rodrigues
Editor
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The Good Place, cuja terceira temporada se estreia esta sexta-feira na Netflix, parecia inicialmente uma sitcom pueril sobre um grupo de desajustados que, sem se perceber bem como, dá por si no paraíso (o “bom lugar” do título). 

Mas foi-se revelando, ao longo das duas primeiras temporadas, um objecto cultural complexo e curioso, em todos os sentidos da palavra. A série de Michael Schur (também o co-criador de Parks and Recreation e Brooklyn Nine-Nine) é ao mesmo tempo uma sátira e análise do potencial reabilitador e das falhas dos sistemas correcionais/prisionais, assim como um tratado sobre as ideias de ética e moral, e a forma como valores aparentemente benignos podem ser subvertidos e mesmo pervertidos, muitas vezes de forma inconsciente.

Nos novos episódios, que se vão estrear semanalmente na Netflix, os protagonistas Eleanor (Kristen Bell), Chidi (William Jackson Harper), Tahani (Jameela Jamil) e Jason (Manny Jacinto) foram ressuscitados, devido à intervenção de Michael (Ted Danson) no final da anterior temporada, e têm uma segunda oportunidade de se tornarem melhores pessoas e conseguirem a boa vida eterna. O problema é que eles se esqueceram de tudo o que lhes aconteceu desde o primeiro episódio. O que levanta uma nova questão: é possível melhorar e crescer como pessoa, ignorando as lições do passado?

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