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‘The Last of Us’: segunda temporada é “quase como um parque temático da humanidade”

A grande produção distópica da Max está de volta. Falámos com o actor Young Mazino, uma das novas contratações da série que aterra no streaming a 14 de Abril.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
Pedro Pascal
©Cortesia HBO | Pedro Pascal, em 'The Last Of Us' (T2)
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A primeira temporada deixou-nos junto a Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), próximos de Jackson, a amigável comunidade do Estado do Wyoming a fazer lembrar o Velho Oeste, onde os protagonistas se sentem em casa. Mas num mundo onde uma pandemia transforma os humanos em mortos-vivos fúngicos, não há portos seguros. E, por isso mesmo, The Last of Us – que adapta o videojogo do mesmo nome – avança para uma segunda temporada, marcada por um ritmo de batidas aceleradas. Estreia na Max esta segunda-feira, 14 de Abril.

“A nossa série amadureceu tal como Ellie, explorando temas, comportamentos e resultados que têm como intenção serem tão bonitos, elegantes, brutais e difíceis quanto só o coração humano pode evocar”. Assim se lê numa nota enviada à imprensa pelos criadores de The Last Of Us, Neil Druckmann e Craig Mazin, que acompanhava uma antevisão de alguns episódios da nova temporada. Estamos ainda proibidos de revelar o que aí vem, a não ser confirmar que sim, é uma temporada mais madura do que a anterior, à semelhança do segundo videojogo que dá origem à série. “Sabemos que muitas pessoas que assistem à nossa série também jogaram os jogos, por isso alguns eventos não serão surpresas para elas… mas, por outro lado, alguns acontecimentos, sim, porque são originais da série”, sublinham os criadores. Portanto, The Last of Us continua a acompanhar a história do videojogo, desta vez o segundo título lançado em 2020.

Young Mazino
©Cortesia HBOYoung Mazino, em 'The Last of Us' (T2)

O actor Young Mazino (Rixa) é uma das novidades do elenco, no papel de Jesse, personagem que também integrou a segunda aventura dos videojogos e um dos líderes da patrulha da comunidade principal. Sobre esta nova temporada, Mazino sublinha os novos ângulos do pós-apocalipse. “Há outras comunidades, o que é particularmente interessante, porque permite testemunhar a verdadeira natureza da humanidade numa situação pós-apocalíptica. Há pessoas que vivem do poder das armas e do militarismo para encontrar um sentido de comunidade. Há outras que se apoiam no isolamento religioso e talvez em aspectos mais místicos. Portanto – e isto pode parecer uma forma horrível de o dizer – é quase como um parque temático da humanidade”, descreve. Sobre a produção, o actor confessa ter ficado surpreendido com a “gigantesca” dimensão dos cenários e a grande aposta na utilização de efeitos visuais não gerados por computador. “Mas, para mim, o mais marcante foi entrar num plateau cheio de actores conceituados, que já participaram em projectos incríveis, e, mesmo assim, não havia qualquer sinal de ego”.

Convém recordar que foi em 2013 que The Last of Us chegou à Playstation, um título desenvolvido pela Naughty Dog e criado por Neil Druckmann, também responsável pela adaptação a série, ao lado de Craig Mazin (Chernobyl). Se o videojogo se tornou um fenómeno de popularidade, tendo avançado para uma segunda parte, o mesmo aconteceu com a série produzida com os milhões de dólares da HBO. Ao que parece, os mundos pós-apocalípticos continuam a viver ao máximo o seu potencial, neste caso por culpa de uma pandemia onde uma estirpe mutante do fungo Cordyceps que comunica entre si, ganhando a capacidade de zombificar os humanos com os quais entra em contacto. A história arrancava há mais de 20 anos, no início da pandemia, apresentando Joel (Pedro Pascal), um carpinteiro e pai solteiro que perde a filha para o vírus. A acção rapidamente avança para os dias de hoje, já com Joel em modo contrabandista e a quem é confiada uma missão, pelos Fireflies. Um grupo rebelde que luta contra um governo militarizado liderado pela FEDRA (Federal Disaster Response Agency) e que, ao mesmo tempo, procura uma vacina. É aí que entra Ellie, uma adolescente imune à doença que terá de ser transportada para um local apto a desenvolver a cura, escoltada por Joel. Inicialmente Ellie era carga, mas a relação entre os dois foi-se tornando mais profunda, tal e qual pai e filha. Mas se os Fireflies eram uma espécie de luz na escuridão, havia um detalhe importante escondido: para criarem a vacina, Ellie teria de morrer. Algo que Joel não estava disposto a aceitar, chacinando toda a delegação dos Fireflies à qual tinha confiado Ellie, sem esta dar conta. E mente, dizendo que foram atacados por Cordyceps. “Jura que tudo o que disseste sobre os Fireflies é verdade.” “Juro”, foi o diálogo final.

Bella Ramsey e Isabela Merced
©Cortesia HBOBella Ramsey e Isabela Merced, em 'The Last of Us' (T2)

A nova temporada começa nesse preciso momento para depois avançar cinco anos. A relação de Ellie e Joel está um pouco mais fria, mas a vida parece correr de forma pacata. E somos introduzidos a novas personagens, interpretadas por algumas caras conhecidas. Além de Young Mazino, é o caso de Catherine O’Hara (Beetlejuice), a alcóolica psicoterapeuta de serviço; ou de Isabela Merced (Alien: Romulus) no papel de Dina, a melhor amiga de Ellie que se transforma no seu novo interesse amoroso. A segunda temporada introduz ainda membros do grupo Washington Liberation Front (WLF), os novos antagonistas, um grupo revolucionário que derrotou a FEDRA, em concreto um grupo de ex-Fireflies composto por Abby (Kaitlyn Dever), Mel (Ariela Barer), Nora (Tati Gabrielle) e Owen (Spencer Lord), que andam à procura de Joel para se vingarem. E, tal como no videojogo, a segunda temporada traz-nos o líder dos WLF, Isaac Dixon, interpretado pelo actor Jeffrey Wright (American Fiction).

E está confirmada a produção de uma terceira temporada de The Last Of Us, revelou a HBO no passado dia 9 de Abril. Ficamos a aguardar o calendário.

Max. Estreia a 16 de Abril (T2)

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