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Há um novo crime para desvelar na segunda temporada de The Sinner, que se estreia sexta-feira na Netflix.
Protagonizada por Jessica Biel e inspirada num livro da escritora alemã Petra Hammesfahr, The Sinner foi uma das séries-surpresa do ano passado. A história daquela mulher que, um dia, sem aviso prévio nem razão aparente, matou um suposto desconhecido à frente de dezenas de testemunhas, foi tão bem recebida que os produtores foram obrigados a fazer uma segunda temporada do que começou por ser uma minissérie.
A boa notícia é que o criador Derek Simonds deu mesmo por encerrada a história de Cora Tannetti (Jessica Biel), a protagonista da série original. O único ponto de contacto com o que veio antes é o detective Harry Ambrose (Bill Pullman), que investigou o homicídio da primeira temporada e agora está de volta. Aliás, a estrutura e a ideia central também se mantêm inalteradas. Ou seja, houve um crime e sabemos quem o cometeu, mas o mistério que se vai desvelando lentamente é o porquê.
A melhor notícia é que, a julgar pela generalidade das críticas e opiniões de quem já viu, os novos episódios são ainda melhores do que os primeiros oitos. A história desta vez anda à volta de uma criança (Elisha Henig) que confessou ter matado os pais. No entanto, o que parecia um caso simples não tarda, mais uma vez, a complicar-se. Porque matou ele os pais? Aliás, seriam mesmo aqueles os seus pais? Mas então quem é que a mulher que diz ser a verdadeira mãe do garoto? E por aí adiante.
E se a primeira temporada vivia muito da prestação de Jessica Biel, agora é Carrie Coon quem assume o protagonismo. A actriz norte-americana foi uma revelação em The Leftovers, voltou a sair-se bem na terceira época de Fargo e, ao que tudo indica, continua em grande forma – o consenso crítico é que é uma melhoria em relação a Jessica Biel. A mulher não consegue fazer um mau papel, basicamente.