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The Witcher: será esta a série que nos vai fazer esquecer A Guerra dos Tronos?

É provavelmente a estreia mais esperada do ano. The Witcher quer ser maior do que o fenómeno dos livros e dos jogos que lhe dão nome. Ficámos presos ao primeiro episódio.

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
The Witcher
©NetflixHenry Cavill em The Witcher
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Reinos, castelos, reis e rainhas. Guerras, batalhas épicas e muito sangue. Mortes inesperadas. Nudez e grandes banquetes. Sotaques diferentes e línguas de outros mundos. As semelhanças com A Guerra dos Tronos são evidentes, mas The Witcher tem mais para dar: monstros, elfos, gnomos, feiticeiros e muita magia. Uma das maiores apostas da Netflix chega com o ano quase a fechar e já com uma segunda temporada garantida.

Com base nos livros de culto do polaco Andrzej Sapkowski, The Witcher, que antes de chegar à televisão fez sucesso como jogo de vídeo, conta a história de Geralt de Rivia (Henry Cavill), um solitário feiticeiro e caçador de monstros, que se vê forçado a juntar forças com a poderosa feiticeira Yennefer (Anya Chalotra) e a jovem princesa Cirilla (Freya Allan), guardiã de um importante segredo. A série tem gerado grande expectativa por ser uma megaprodução de fantasia com um orçamento à medida, embora não se conheçam números. É um misto de O Senhor dos Anéis com A Guerra dos Tronos, série que terminou em Abril e deixou órfãos milhões de fãs.

“Quando me perguntam se vai ser a próxima Guerra dos Tronos, eu penso: bem, espero que tenha tanto sucesso. Tudo o que quero é que The Witcher tenha temporadas atrás de temporadas e uma legião de seguidores”, disse à Variety a criadora Lauren Schmidt, que soma no currículo a produção das séries da Marvel na Netflix, Daredevil e Os Defensores. “Tendo dito isto, acho que as comparações acabam aqui”, acrescentou, explicando que The Witcher “não se baseia em nenhum período histórico”, além de que é mais mística. Tem magia e monstros, mas nem por isso deixa de ser uma história humana. No centro da acção estão três personagens que têm mais em comum do que à primeira vista possa parecer: são solitários que não encaixam no mundo e que acham que não precisam de ninguém para sobreviver. Ao longo de oito episódios, o destino mostrar-lhes-á que talvez não seja bem assim.

Para os fãs mais acérrimos desta saga, Lauren Schmidt também já fez saber que a adaptação para o pequeno ecrã vai divergir ligeiramente da história dos livros. “Uma das grandes mudanças que tive que fazer na narrativa foi a introdução de Cirilla e Yennefer um pouco mais cedo”, explicou à mesma publicação.

Mas por agora Andrzej Sapkowski não parece descontente. O polaco, que é conhecido por não ser um grande entusiasta de tudo o que se tem feito com a sua história, disse recentemente à Wired que, “se a série for tão bonita como o trailer, teremos uma obra-prima”. O autor explicou que não quis ver nenhum episódio antes porque quer ser surpreendido.

As críticas à série têm embargo até à estreia – o que nem sempre acontece –, mas não é o facto de se estrear a dez dias do final de 2019 que impedirá a entrada de The Witcher nos tops do ano. Porque tudo foi pensado ao detalhe. Na realização, por exemplo, Lauren Schmidt chamou nomes como Alik Sakharov (A Guerra dos Tronos), Alex Garcia Lopez (Daredevil), Charlotte Brandstrom (O Homem do Castelo Alto) e Marc Jobst (Daredevil). “Precisei de pessoas que adorassem este género e que não tivessem medo de ultrapassar barreiras.”

Está feita a apresentação.

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