[title]
“A arte é uma reflexão do aqui e do agora”, diz uma das dezenas de pessoas com quem Mauro Gonçalves falou para fazer o trabalho a que dedicamos a capa da edição de Outono. O aqui – Lisboa – e o agora – 2024 – juntaram forças para “pôr a cidade no mapa”, outra expressão que galeristas, curadores, artistas e coleccionadores repetem nas páginas da revista que chega às bancas já esta quinta-feira.
Mesmo que não tenha sido exactamente assim, e que aqui tenhamos chegado depois de muitos anos de trabalho, criatividade, génio e evolução social, tudo parece ter acontecido de repente e ao mesmo tempo: as tão aguardadas aberturas do CAM e do MUDE, a chegada de cada vez mais estrangeiros com vontade de aumentar, diversificar e partilhar as suas colecções, e o nascimento de uma nova geração interessada numa nova arte, que nem sempre habita os museus e galerias de antigamente (sérios, solenes, conservadores, cagões, distantes e aborrecidos) ou decora paredes privadas em molduras douradas.
Aqui e agora, a arte é outra. Uma tentativa constante de “fazer algo novo, que mais ninguém esteja a fazer”. Quem o diz, desta feita, é Branko, prestes a celebrar 20 anos de carreira com um concerto no Coliseu de Lisboa. Depois de uma conversa longa e franca com o jornalista Luís Filipe Rodrigues, o artista alinhou em ser fotografado no Museu Nacional de Arte Antiga. O resultado está na capa e, aqui entre nós, é uma bela obra de arte.
Outras (boas) leituras
Porque é que é tão caro comer fora? Na secção Comer&Beber, chefs e gastrónomos reflectem sobre o problema; enquanto na Noite escrevemos sobre a tendência da sobriedade, que acaba de ganhar mais um forte aliado na cidade: a garrafeira The Other Bottle, onde não se vende álcool.
No Palco fala-se de musicais – são cada vez mais em Lisboa, mas ainda estamos a léguas de ser a Broadway ou West End – e nas Compras da invasão dos cogumelos na área da saúde e beleza. Os Miúdos são para folhear devagarinho, saboreando cada desenho: fomos conhecer os ilustradores que andam a espalhar magia pelos livros das nossas crianças.
Salvador Martinha ocupa a última página da revista com um desabafo sentido e os críticos gastronómicos de sempre falam-nos das suas experiências recentes à mesa: Alfredo Lacerda foi ao YŌSO, Luís Monteiro visitou O Pastus e José Margarido foi feliz na Vida de Tasca.
O melhor da cidade no Outono está na Time Out Lisboa. Bom Outono.
😋 Se não é bom para comer, não é bom para trabalhar. Siga-nos no LinkedIn
📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp