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Tudo o que precisa de saber sobre o novo filme de ‘O Senhor dos Anéis’

Realizada pelo japonês Kenji Kamiyama, ‘O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim’ é uma longa-metragem animada baseada num dos apêndices de ‘O Senhor dos Anéis’, de J.R.R. Tolkien, e estreia-se esta semana.

Escrito por
Eurico de Barros
O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
DRO Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
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Há três anos, em 2021, os estúdios New Line perceberam que iriam perder os direitos dos livros O Hobbit e O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien se não fizessem um novo filme brevemente. E decidiram, no âmbito das comemorações dos 20 anos da trilogia de Peter Jackson, começar a trabalhar numa nova produção baseada numa obra do autor. Como já há algum tempo que a New Line pensava fazer uma longa-metragem de animação a partir de elementos das obras de Tolkien, foi decidido rodar uma prequela de O Senhor dos Anéis, intitulada The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim (em português, O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim), passada na Terra Média cerca de 200 anos dos acontecimentos narrados naquele.

O nome escolhido para assinar a fita foi o realizador e desenhador japonês Kenji Kamiyama, já que a New Line pretendia que a produção tivesse uma pronunciada identidade de anime, embora o seu estilo visual tivesse obrigatoriamente de continuar ligado ao dos filmes em imagem real de Peter Jackson. Ocupado com outros projectos, Jackson não se envolveu directamente em O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim, ficando como consultor e com um crédito de produtor executivo (através da sua produtora, a WingNut Films), tal como a sua mulher, Fran Walsh, também ela co-autora do argumento de O Senhor dos Anéis

O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
DRO Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim

Quem ficou associado a esta animação foi a outra co-autora, Philippa Boyens, que participou na elaboração da história e é uma das produtoras. Foi ela, aliás, quem decidiu que O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim se ia passar no reino de Rohan, terra de grandes e exímios cavaleiros, e muito familiar aos fãs das obras e do universo fantástico de Tolkien. Boyens seleccionou um dos vários apêndices de O Senhor dos Anéis, que conta a história dos monarcas de Rohan, e remeteu para a figura de um deles, o poderoso Helm Hammerhand, envolvendo também a sua filha, Héra. A casa de Rohan tem que se defender de Wulf, um senhor dos Dunlending, que quer vingar a morte do pai às mãos de Helm. Os acontecimentos levarão os intervenientes a defrontarem-se na velha fortaleza de Hornburg, que ficará depois conhecida como Helm’s Deep.  

O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim é narrado por uma das personagens do livro de Tolkien, Éowyn. Miranda Otto, que a interpretou de forma inesquecível na trilogia realizada por Peter Jackson, regressa a ela, agora numa participação que é apenas vocal. A sua narração serve ainda para dar um contexto de tradição oral aos acontecimentos que conta. Outras das principais vozes da animação pertencem a Brian Cox (Helm), Gaia Wise (Héra) e Luke Pasqualino (Wulf). A voz do maléfico Saruman pertence ao falecido Christopher Lee, que o interpretou naquela trilogia, tendo a sua utilização, a partir de uma gravação, sido autorizada pela família, mais precisamente pela mulher do actor, que entretanto morreu há alguns meses.

O realizador Kenji Kamiyama foi buscar inspiração para vários dos ambientes de O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim a alguns dos locais das filmagens na Nova Zelândia e a cenários dos três filmes originais de Peter Jackson. A fita combina animação tradicional e animação digital, tendo também sido usado o processo de motion capture para dar mais realismo às personagens e à sua movimentação. Segundo Philippa Boyens, O Senhor dos Anéis:A Guerra dos Rohirrim conta uma história sobre a “devastação da guerra”, associada a temas como a honra, a família ou a vingança. E dirige-se quer a fãs hardcore de Tolkien, quer a um novo público, pouco ou nada familiarizado com o escritor e a sua genial obra. O que importa, acima de tudo, é que a Terra Média está de regresso ao cinema. Só que agora em versão animada.

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