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O concurso nacional Árvore do Ano elegeu o espécime que vai entrar na competição Árvore Europeia do Ano, em 2019. O Quercus do Instituto Superior de Agronomia (ISA) não teve essa sorte, mas conseguiu um honroso terceiro lugar.
Não é por serem as mais bonitas, nem as mais velhas, nem as que dão o melhor fruto. A concurso estiveram as árvores com as histórias mais interessantes e a Quercus do ISA chegou ao pódio, com 1667 votos, praticamente metade da votação que conseguiu a árvore campeã: uma azinheira secular do Monte do Barbeiro, em Mértola. A segunda posição foi ocupada pelo Plátano do Rossio, de Portalegre, a mais antiga árvore classificada de Interesse Público em Portugal.
Conhecido como o Quercus do ISA, o carvalho-cerquinho que mora no pátio do Instituto Superior de Agronomia é conhecido por ser o coração da escola. Veio das matas do Vimeiro em 1930, trazido pelo silvicultor Joaquim Vieira Natividade, e acabou por baptizar o espaço, conhecido hoje como o Pátio do Quercus.
Desde 2011 que a Environmental Partnership Association (EPA) organiza a votação para Árvore Europeia do Ano, um concurso inspirado noutro semelhante originário da República Checa, organizado pela Czech Environmental Partnership Foundation. Começou com cinco países participantes e hoje já conta com 13 – em Portugal a organização do concurso está nas mãos da União da Floresta Mediterrânica (UNAC).
Na última edição europeia, o primeiro prémio veio para Portugal, por culpa do Sobreiro Assobiador que mora em Águas de Moura, no Alentejo, o maior sobreiro do mundo (e sim, está no Guinness). As votações normalmente decorrem entre Janeiro e Fevereiro e o vencedor é revelado em Março. Por isso, toda a força para a azinheira do Monte do Barbeiro.