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Nos primeiros meses de 2021, Ana Moura surpreendeu (quase) tudo e todos com o single “Andorinhas”. As poucas informações e canções que foi revelando deste então, onde o fado se mistura com músicas africanas e referências pop contemporâneas, só aguçaram ainda mais o interesse. A 11 de Novembro, vamos finalmente poder matar a curiosidade e escutar o novo álbum, chamado Casa Guilhermina. Mas antes há mais um single para ouvir, já na sexta-feira, 21.
“Arraial Triste” é a canção que se segue a “Agarra em Mim”, um dueto com o companheiro Pedro Mafama partilhado com o público há uns meses, e aos singles “Jacarandá” e “Andorinhas”, do ano passado. Todas estas faixas vão fazer parte do alinhamento do disco em que a cantora começou a trabalhar, juntamente com Mafama e outro Pedro, da Linha, ainda durante os confinamentos.
O novo registo de uma das fadistas com maior projecção internacional chega num momento em que uma nova geração de intérpretes e compositores – em que, além de Pedro Mafama e outros nomes, fará sentido incluir Conan Osiris, que colaborou com Ana Moura e Branko no single “Vinte Vinte” – vem apontar novos caminhos para o fado e o folclore português. E não é um fenómeno isolado. Aqui ao lado, Rosalía ou C. Tangana têm feito o mesmo pelo flamenco e outras músicas latinas.
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