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La Casa de Papel é o fenómeno televisivo do momento. A segunda leva de episódios estreia-se esta sexta-feira na Netflix.
Há séries que se tornam fenómenos. Que durante um tempo são discutidas por quase toda a gente e em quase todos os contextos, da visita ao barbeiro ao almoço de trabalho. O que é quase inédito é que a série no centro das conversas seja espanhola. E é isso que distingue La Casa de Papel – se não fosse pela língua até podia passar por uma série americana.
Estreou-se em Dezembro na Netflix, sem grande alarido, mas foi passando de boca em boca e de repente estava meio mundo a ver esta história sobre um grupo que assalta a Casa da Moeda espanhola. Só que não é um assalto qualquer: os ladrões foram reunidos por um tal de Professor, que planeou tudo ao pormenor e os treinou ao longo de meses para conseguirem fazer o crime do século. Neste caso, imprimirem e roubarem 2,4 mil milhões de euros, sem derramarem sangue (um objectivo que não tarda a cair por terra) e mantendo a opinião pública do seu lado.
A série de Álex Pina deve tanto a Cães Danados como a Prison Break, e lembra um filme de assalto que foi esticado e cortado às fatias. E os episódios, que na versão da Netflix passaram dos 70 minutos originais para 40 e poucos, terminam em pontos altos da acção, para as pessoas ficarem sempre com vontade de mais um. Até ao final dos primeiros 13 estava quase tudo a correr como os ladrões queriam, mas isso pode mudar na segunda e derradeira remessa de episódios, que se estreia na sexta. Ou não.