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Ter mundo é muito mais do que dar a volta ao mundo. E esta primeira edição do ano da Time Out Lisboa, já nas bancas, é a prova disso mesmo: se por um lado, propõe um guia de viagens para 2025 com 20 paragens irresistíveis em todo o planeta, entre escapadinhas citadinas aqui mesmo ao lado e paraísos exóticos e longínquos, por outro mostra que o mundo pode bem estar todo em Lisboa, que se renova e reinventa a cada ano que passa e está a fervilhar de novidades e novas tendências.
Ter mundo é sair, conhecer pessoas, tradições, histórias, sabores e vistas novas, mas também é ficar e abrir os olhos ao que está para lá da rotina. Atravessar o Vietname de comboio, andar à caça de auroras boreais na Noruega, viver entre a multidão o Jubileu de Roma e mergulhar em praias quase secretas nas Filipinas, como a que nos deixou a babar na capa (e contracapa!), é ganhar mundo. Como o é descobrir que o wrestling e o rock estão de volta, ou que o lixo de uns é o tesouro de outros. Mundo é conversar com um chef que anda a coleccionar estrelas, contra tudo e contra todos, ver exposições de fotografia de génios nacionais e estrangeiros ou pôr-se nas mãos de uma profissão de que nunca ouviu falar. Mundo pode até ser entrar em salas fechadas, principalmente se forem salas de espectáculos históricas encerradas para obras.
Para 2025, não sonhamos pequeno. Para nós e para os nossos leitores, a única coisa que queremos é o mundo.
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