O GPS marca a chegada ao destino, numa estrada pouco movimentada, em Rio de Mouro. De um lado, umas vivendas, do outro um muro alto e uma entrada feita à medida de carruagens, tal é a antiguidade. É preciso seguir mais uns metros e virar à direita num caminho estreito para se entrar na Quinta da Fonte Nova (ou Palácio Fonte Nova), hoje um bonito espaço de eventos e casa do 1743, um restaurante italiano de fine dining que quer valer por si, com consultadoria de Joachim Koerper, chef com uma estrela Michelin, e da mulher Cintia Koerper, chef pasteleira. Na sala ou na esplanada, o ambiente é acolhedor. Clássico, sem ser pesado. Romântico, sem ser piroso. Na cozinha, o exercício não é diferente. “Estamos a conseguir ter um restaurante de fine dining de primeiro nível que poderia estar em Itália. Há uma cozinha italiana mais sofisticada, mais trabalhada, com ingredientes de primeiro nível”, resume Franco, o proprietário. E Koerper dá o exemplo do bucatini cacio e pepe “dalla brace” com queijo parmiggiano de 36 meses e pecorino romano (22€): "Cacio e pepe há em muitos lugares, mas o nosso passa primeiro pela grelha". Nos antipasti, há, por exemplo, um atum tonato (23€), feito com atum dos Açores, anchova, alcaparras, cebola roxa e tomate. Nos “primi piatti”, destaca-se também um talharinni com alho, peperoncino e camarão da costa (28€), enquanto nos secondi, a barriga de leitão com parmigiano, nozes, sálvia, funghi porcini e polenta cremosa (30€) tem tido muita saída. Nas sobremesas, de Cíntia Koerper, tanto há uma panna cotta de buganvília com texturas de framboesas (15€), como um elegante e fresco limoncelo (16€). Há também dois menus de degustação: um com sete momentos (125€) e o outro com oito (175€), mas já com trufa preta, caviar e pratos como leitão.
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