Do passado, resta a história, sem grandes marcas visíveis no espaço. A sombra de Miguel Rocha Vieira, chef que acabou afastado do Anfíbio no final do ano passado, já não parece pairar por ali. Junto ao Tejo, na Doca da Marinha vende-se uma vida nova – e não é mentira. Olivier da Costa entrou no negócio do restaurante e revolucionou-o. Não foi só uma mudança de nome ou conceito, mas também de aspecto. No ÀCosta, que ganhou ainda um parque de estacionamento privativo, a aposta está agora no peixe e no marisco. Com Olivier da Costa já se sabe que não há meias-medidas, nem o empresário sabe viver de outra maneira. Veja-se o Tritão que domina o novo bar criado na esplanada, um balcão de mármore majestoso. Para a carta, Olivier diz ter-se inspirado, acima de tudo, na vista, mas também no receituário da família. Para começar, há amêijoas à Bulhão Pato (28€), camarão à guilho (27€), navalha grelhada com manteiga de alho e ervas (22€) e casco de sapateira recheado (24€), mas também um carpaccio de peixe do dia (19€), um ceviche de vieiras (29€) e um ovo ÀCosta (27€), com maionese, tártaro de camarão e caviar e que é finalizado na mesa. O peixe pode ser pedido grelhado, embora Olivier destaque também o arroz de lavagante (45€/duas pessoas), a açorda de camarão (29€), que também pode perfeitamente ser partilhada, ou o bacalhau àCosta (45€/duas pessoas), servido no pão. E depois ainda há pratos de carne como o pica pau do lombo (35€) ou o bife ÀCosta (37€) e as sobremesas sempre vistosas como a mousse de chocolate da tia Matilde (9€), o pão de ló de Ovar (9€) ou o doce da casa (9€), aqui feito com gelado de iogurte grego, bolacha maria e doce de ovos.
A Time Out diz
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