- Vamos para o franguinho?, pergunta Edite, a dona da Adega de Sines, de trás do balcão.
- O que é que tem mais?, responde a jornalista.
- É o que está a sair mais depressa.
- Pode ser.
- Pode, pode. É franguinho e pronto.
Não há espaço, nem tempo para mudar de ideias. A senhora Edite manda, o marido, Luís, grelha, os comensais comem e não se queixam. Antes pelo contrário. Um franguinho assado como deve ser, regado a manteiga, com batatas fritas caseiras, numa adega com 140 anos de vida, perfeita para um jantar rápido e barato.