Numa rua meio escondida na Bica, o Água Pela Barba tornou-se local de romaria desde o início, revelando-se pequeno para a procura, especialmente para aqueles que habitualmente deixam as reservas para o próprio dia. Cansado de dar negas, João Alves fez crescer o restaurante com uma nova casa, num novo bairro. O Água Pela Barba abriu em Campo de Ourique sem grandes invenções: a carta é praticamente a mesma e o espaço mantém o ar rústico, embora mais sofisticado, e as referências à pesca e aos pescadores. O restaurante, aberto há um mês, nasceu no lugar do antigo LouQura e manteve grande parte da funcionalidade do espaço, apesar de lhe ter dado uma renovação, assinada pela arquitecta Inês Moura, responsável por projectos como o Provincia, nas Avenidas Novas, ou o Teimar, não muito longe. A carta, assinada por João Magalhães Correia, é exactamente a mesma na Bica e em Campo de Ourique, com excepção para os rissóis de peixe (4,50€/unidade) e o risotto de lingueirão (23€), disponíveis apenas na casa nova. “E na Bica temos o hot dog de camarão e o arroz de berbigão. Não quisemos neste início arriscar muito porque a equipa é nova. Quisemos dar aquilo que as pessoas procuram, os pratos mais icónicos”, justifica João Alves, dando como exemplo o ceviche de pampo e salmão (12,50€), os tacos de peixe cru e de peixe frito (12€), o bao de sapateira (14€) ou a burrata com camarão (15€). Nos pratos maiores, que podem ainda assim ser partilhados, a quinoa malandrinha de tomate com filetes de peixe branco (17€) e o risotto de açafrão com camarão (22€) continuam a destacar-se.
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