A inspiração é francesa, mas é a Rússia que está na base de tudo. É Pavel Kiselev, um dos sócios, quem nos dá conta disso mesmo. Com Vladimir Perelman, empresário que conheceu em Lisboa, mas cujo trabalho na restauração em Moscovo já acompanhava, abriu o Bisque, no Largo do Conde Barão. A carta é do chef Dmitry Parikov, que à distância assegura o toque francês. Estamos perante um bistrô que podia perfeitamente funcionar na capital francesa – pelo menos, é essa a estética, assinada pelo estúdio Centá, da esplanada às rosas vermelhas, toalhas brancas, cortinas vermelhas, velas e meia luz. E não é diferente na carta. A bisque, a sopa cremosa tradicional da cozinha francesa, feita à base de crustáceos e que dá nome ao restaurante, é servida aqui com generosos pedaços de lagosta. Há também topinambur com molho bisque e queijo comté, robalo com broccolini, tomate e molho poulet, bourguignon de vaca com batatas e cenoura assada ou peito de frango com espargos, ervilhas e morcela. Antes disso, nas entradas, têm-se destacado os carabineiros com azeite e flor de sal, o tártaro de vaca, o crudo de dourada com molho de ruibarbo e o carpaccio de figo com queijo de ovelha. Aos fins-de-semana, há um menu brunch que funciona apenas à hora do almoço, aí com menos influência francesa.
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