Ao fim da tarde, a esplanada fica composta em menos de nada e não tem sido diferente desde que abriram em Abril. Ajuda que o Rude, dos mesmos donos, dois números abaixo, se tenha estabelecido no bairro, mas não é só isso. Gonçalo Salgado sabia desde o início o que queria (e não queria) fazer. Para o Finória, trouxe o conhecimento de seis anos à frente do restaurante italiano Salti Vera Pizza, em Oeiras, entretanto fechado. Apesar de as pizzas terem um grande destaque na carta e na comunicação do restaurante, resumir o Finória a uma pizzaria seria demasiado redutor. “Somos um restaurante italiano, focado acima de tudo na qualidade do produto”, defende Gonçalo. Acresce que a pasta é feita todos os dias no restaurante, tanto para a carbonara (11,50€) como para o ravioli com porcini, asiago e trufa (12€), ou para a lasanha com ragu e cogumelos (13€), que também já começa a dar que falar. Entre as pizzas que levam tomate na base e aquelas que levam mozzarella, há cerca de duas dezenas de opções, além de quatro calzones. Nas bestsellers estão a burratina (14,50€), com tomate, mozzarella, burrata, parma e manjericão, a caserta (13€), que ao tomate e à mozzarella junta speck, cebola e alho, e a pera e zola (13€), com mozzarella, pêra e gorgonzola. É nas pizzas brancas que fica aquela que leva o nome da casa com mozzarella, asiago e porcini (13,50€). Por fim, um conselho em jeito de provocação: não deixe de espreitar a casa de banho. Sem revelar muito, foi feita dentro da câmara frigorífica do talho que antes existiu aqui.
A Time Out diz
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