Depois de 20 anos a viver em Portugal, Guram Baghdoshvili voltou para a Geórgia, onde abriu restaurantes e ganhou mediatismo. Agora, o chef regressou a Portugal e abriu um restaurante cheio de carácter. Desde o final de Outubro que no Bairro Alto tem sido entra e sai constante para provar (e repetir) a comida georgiana com um twist português, sempre com atenção ao produto e cuidado na cozinha. O espaço, na Rua Diário de Notícias, era uma antiga leitaria, fechada há 30 anos. O chão, as vitrinas e até os avisos de “Reservado o direito de admissão” e “Despesa obrigatória” mantêm-se e o que não existia ou precisava de substituição foi comprado em antiquários. Se tivesse que definir o Karater, diria que “é um restaurante georgiano com alma portuguesa” e por isso mesmo diferente daqueles que tem no seu país. Na carta, Guram destaca, por exemplo, a beringela, tão pouco explorada por cá. E no Karater, tanto é servida como chips com sal de Svaneti, mel de castanha, romã e vinagre (7€), como com uma emulsão de nozes (10€). Destacam-se ainda os khinkali, símbolo da cozinha georgiana, podem ser servidos na sua versão tradicional (10€/três), que o chef aconselha a comer-se com a mão. E o guloso khachapuri (12€), que à primeira vista podem fazer lembrar uma pizza, em que a massa de pão tem a forma de um barco e é coberta com uma mistura de queijos, manteiga e um ovo cru por cima, também não foi deixado de fora.
Karater
A Time Out diz
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