O espaço é pequeno, cabem pouco mais de 20 pessoas, mas ainda assim é maior do que a banca em que se mostraram tantas vezes no Mercado de Produtores da Comida Independente. O Miss Dumpling é, hoje, um restaurante, depois de ter começado como tantas histórias recentes: na pandemia, quando o mundo como o conhecemos se fechava. Nem Hélder Beja, nem Song tinham experiência na restauração, mas quando tudo parecia falhar, que não falhassem os dumplings que tanto gostavam de comer. Ela, ligada às finanças, ele ao jornalismo e ao guionismo, começaram um negócio sem saber que o estavam a começar realmente quando no Instagram decidiram começar a vender dumplings. A mensagem espalhou-se e rapidamente montaram banca na rua, até ousarem sonhar com um restaurante. O Miss Dumpling, cujo nome surge da frase tantas vezes repetida por Hélder (“I miss dumplings”), apesar de poder também remeter para o imaginário da senhora chinesa de volta dos dumplings, abriu no início de Maio e todos os dias tem tido casa cheia. A carta é aparentemente simples. Há 12 dumplings diferentes, oito de carne, um do mar, dois vegetarianos e um vegan. São servidos, lá está, como prato principal. Para acompanhar, outra tanta variedade, cuidadosamente preparada com receitas de Song. No vinho, a carta faz-se apenas de monocastas.
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