miguel castro e silva
Fotografia: Arlindo CamachoMiguel Castro e Silva ensina alguns dos seus truques na Academia este fim-de-semana
Fotografia: Arlindo Camacho

O novo restaurante de Miguel Castro e Silva já abriu: os pratos que pode comer

O novo restaurante do chef Miguel Castro e Silva chama-se Lumni e fica no terraço de um novo hotel de luxo entre o Bairro Alto e o Chiado.

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Aquele edifício na Rua São Pedro de Alcântara (o primeiro de quem sobe a Calçada da Glória) que estava cheio de tapumes e gruas e implicava fazer fila indiana para passar na calçada, está como novo. É agora um hotel de luxo, o The Lumiares, com dois segredos bem guardados: dois restaurantes do chef Miguel Castro e Silva. O Lumni, no terraço do hotel, abriu há menos de três semanas em regime de soft opening, primeiro só para jantares e agora também para almoços, e o no piso térreo está o Mercado Café, ainda fechado para afinações finais.

É um restaurante que regressa “aos tempos do Bull&Bear”, o primeiro restaurante do chef no Porto, disse à Time Out, em Março. Confirma-se. O menu de degustação (55€ por pessoa) tem todas as especialidades de Castro e Silva e nós fomos prová-lo. Em fotogaleria, os sete pratos do menu.

Saiba tudo sobre novo Lumni na time Out que chega às bancas esta quarta-feira, dia 21 de Junho.

O novo restaurante de Miguel Castro e Silva já abriu: os pratos que pode comer

Tártaro de camarão e toranja

Vichyssoise de amêndoa com pato fumado

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Risoto de rúcula com berbigão

Robalo com laranja e funcho

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Porco ibérico com alcachofras

Gorgonzola e pêra em Porto e balsâmico

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Parfait de amêndoa com molho moscatel

A Lisboa de Castro e Silva

  • Princípe Real
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Foi a segunda vez que almocei na Embaixada e voltei a sentir-me deslocado. O Palacete Ribeiro da Cunha parece um riade de Marraquexe em pleno Príncipe Real, projectado por um arquitecto sob o efeito de ácidos. O estilo é neo-árabe, o senhor que desenhou o edifício do século XIX era um português relativamente desconhecido, e nem a inspiração veio do Magrebe, veio da casa de um capitalista português residente em Manaus, Brasil. Tudo para o senhor Ribeiro da Cunha, também ele abastado e amante de abóbadas e clarabóias. Foi precisamente no pátio, debaixo da clarabóia central, que almocei, e desta vez melhor do que na estreia. Nessa altura, o restaurante que dá de comer aos clientes das lojas – perdão, dos espaços – deste centro comercial – perdão, desta galeria comercial – era outro, e razoável, mas o nível subiu muito deste que Miguel Castro e Silva se meteu ao barulho e nasceu este Less. O projecto tem a particularidade de acontecer a reboque do bar da Gin Lover’s, no mesmo espaço, com carta própria. E é mais um restaurante da cidade com o apêndice “by chef”, o que por vezes significa bye chef: ou seja, mal acaba o almoço de apresentação à imprensa, o chef agarra nas suas faquinhas e no seu dinheirinho e bye à sua vidinha, deixando como única marca as fichas técnicas dos pratos que alguém tratará rapidamente de aldrabar. Não parece o caso. Castro e Silva até pode estar ausente (o empregado disse que faz visitas regulares), mas na cozinha há um residente permanente que sabe

  • Comida

Não é uma nem duas, são três novidades que o chef portuense traz aos lisboetas. A sua atenção, sff. Miguel Castro e Silva acaba de se instalar a sério na Gulbenkian e de fazer um extreme makeover à cafetaria do museu. O mesmo sítio onde dá a provar, pela primeira vez, uma linha de pastéis de assinatura, doces e salgados que vai vender também em Londres. 

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