A julgar pelo nome da casa pode haver quem comece já a torcer o nariz e a dizer coisas como “ossos, dou-os aos cães”. Ora quem o diz é quem não sabe o que são os Ossos do Quim, nacos generosos e carnudos de osso de porco cozidos lenta e demoradamente numa água temperada com louro, malagueta, sal e azeite e que chegam à mesa acompanhados de batata e couve cozidas. Sendo uma tasca de ambiente familiar, as doses nunca são certas, ajeitando-se quase sempre a quantidade à vontade dos comensais. No fim, depois de roer os ossos até ao tutano, de limpar o queixo do fio de molho que teima em escorrer, salte directamente para o café com cheirinho e peça a conta, que geralmente é despachada logo ali com um valor estimado da refeição. O espaço é pequeno, com uma dúzia de mesas, pelo que a reserva é sempre obrigatória, tanto ao almoço como ao jantar.
Especialidade: Ossos cozidos.