Foi com o Santa Joana, no recém-inaugurado hotel Locke de Santa Joana, junto ao Marquês de Pombal, que Nuno Mendes regressou a Lisboa. Com Maurício Varela, que vinha a dar nas vistas no Dahlia, no Cais do Sodré, o chef quer fazer deste restaurante um sítio “boémio, divertido e sofisticado, que não seja fine dining, mas fun dining”. O espaço é imponente, qual convento, com um projecto de interiores da responsabilidade do estúdio do catalão Lázaro Rosa-Violán. É sóbrio e elegante, de tal forma que fica difícil imaginar que aqui chegou a funcionar um posto da PSP. À entrada, destaca-se um balcão alto no qual são servidos apenas pratos frios. Na mesma sala, há várias mesas. Acima, um bar; abaixo, mais mesas, num ambiente mais íntimo. Nas entradas frias, a barriga de atum maturada, com caldo do refogado, azeite maduro e flores de aliums da época e o tártaro de carne de vaca maturada, com nabos marinados em nata fresca e pinhões já dão que falar. Para principais, a dupla de chefs aposta, por agora, numa pescada escalfada com emulsão de manteiga fumada, funcho assado e ervas suculentas do mar e numa presa de porco alentejano com pasta de nozes estufadas, nabos e grelos marinados e assados. E nem as sobremesas são de passar, ou não estivesse Maria Ramos como chef de pastelaria, ela que já tinha trabalhado com Nuno Mendes no Bairro Alto Hotel.
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