Se o algoritmo do Instagram funcionou a favor de Mattia Stanchieri, é muito provável que já se tenha cruzado com algum vídeo do chef italiano a contar a história de como chegou a Lisboa para abrir o Vibe, o restaurante de fine dining e ambiente casual que nasceu no espaço do antigo Nómada Chiado. “Depois de passar dois anos de confinamento numa ilha mesmo pequena nas Bahamas por causa da covid, tive uma crise existencial. Estava farto de cozinhar hambúrgueres para celebridades e pessoas ricas que não apreciam boa comida”, relata Mattia num dos reels, admitindo ter feito “uma batota” para dar o salto das Caraíbas. “Mandei um email a todos os chefs que têm restaurantes na lista do 50 Best e a todos disse que eram o meu ídolo.” Das muitas respostas, foi a possibilidade de rumar a Copenhaga para trabalhar no Geranium de Rasmus Kofoed, então considerado o melhor restaurante do mundo e com três estrelas Michelin, que se destacou. Seguiu-se o Belcanto, o duas estrelas de José Avillez em Lisboa, e o Vibe é agora a súmula dessa experiência. No Vibe, só trabalha com menu de degustação (75€/cinco momentos ou 90€/sete momentos) e a proposta é que este mude por completo quatro vezes por ano. A cada estação, um novo destino. O primeiro capítulo a ser contado fica a mais de sete mil quilómetros de Lisboa: Louisiana, Estados Unidos.
A Time Out diz
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