Esqueçamos o típico salão caótico, repleto de estímulos visuais e musicado por secadores e conversas de fundo. Aqui, o branco predomina, num espaço pensado para ser amplo, limpo e minimal. Os detalhes industriais – o tecto em cimento e os candeeiros metálicos – dão-lhe ares de modernidade, o lustre sobre a recepção dá o toque boémio que faltava ao Fiero. É atrás do balcão que encontramos Flávio Passos e Micael Dourado, dois mestres da cor, que também dominam a arte do corte. Desde Dezembro que os clientes de há anos vêm aqui – são mulheres, na maioria, embora Flávio tenha mais clientes homens. Do trabalho quase científico de uma balayage (80€) ou de um efeito sunkissed (madeixas a partir de 75€) aos igualmente exigentes desafios de cor, que envolvem rosas e amarelos (42€), o Fiero é uma espécie de atelier de pintura, onde também começam a chegar algumas figuras públicas, entre elas Gisela João, Joana Gama, Sérgio Praia ou Cláudia Pascoal.
A Time Out diz
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