Estamos em 2025 e a The Body Shop faz 49 anos. Se pudessem falar com a fundadora, Anita Roddick, sobre o crescimento da marca, o que lhe diriam?
Veneta: Sinto uma profunda admiração por esta pessoa que nunca conheci. Não tive essa sorte na vida e gostava mesmo. Desejava poder conhecê-la e falar com ela. Acho que temos algo em comum com a Lady Anita Roddick, que é a paixão pela The Body Shop, pelos produtos, pela vertente activista do negócio. Para mim, partilho da mesma visão: se fazes algo bom, tenta fazê-lo ainda melhor. É algo que devíamos repetir a nós próprios todos os dias. Trabalhar com esta paixão é realmente contagiante.
Diego: Acho que o carácter e a personalidade dela continuam a ser extremamente relevantes em cada fase da nossa caminhada. Ela foi verdadeiramente revolucionária. Foi uma visionária quando lançou a The Body Shop, há quase 50 anos, como disseste, ao criar um produto e uma marca que queria ser uma força para o bem e para a mudança. E acho que isso era tão relevante na altura como é agora. Continuamos a ter a capacidade de criar produtos que tenham um impacto positivo na sociedade e no mundo. E defendemos firmemente essa visão.
Para mim, seria realmente um sentimento de gratidão pelo modo como ela conseguiu moldar uma indústria que teve, em muitos aspectos, impactos negativos na sociedade, mas também trouxe muita esperança para o futuro. E acredito que essa missão continua no caminho certo e que tudo o que fazemos agora, enquanto parceiros e franchisados em Espanha e Portugal, segue exactamente a direcção que a Anita queria para a sua marca. E imaginem se ela estivesse viva, a ver a sua marca com 50 anos, a manter-se tão consistente e tão acarinhada pelos clientes? Acho que seria um excelente exemplo do que significa sucesso nesta indústria.