Orlando, ou melhor, os temas propostos por Virginia Woolf no seu romance de 1928, já foram abordados de muitas maneiras, quer no cinema, por exemplo através do filme dirigido em 1992 por Sally Potter, com Tilda Swinton, ou das sucessivas encenações de Bob Wilson durante a década de 1990 com Jutta Lampe, Isabelle Huppert e Miranda Richardson. Depois da versão de Sara Carinhas e Victor Hugo Pontes, em 2015, o Ensemble – Sociedade de Actores propõe uma nova e mais radical leitura nacional da obra através da dramaturgia de Luísa Costa Gomes, a qual, durante a sua criação, acabou por emancipar-se, tornando-se A Grande Vaga de Frio, e acrescentar “ao(s) tema(s) novas possibilidades” exploradas pela direcção de Carlos Pimenta e a interpretação de Emília Silvestre. Resumindo, em cena estão “o tempo, a realidade e a ficção, a questão do género, a questão transgénero, a emancipação da mulher, a crítica a uma certa literatura inglesa, a censura ao puritanismo vitoriano, etc.”
A Time Out diz
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