Olhar para a actualidade a partir do palco é a proposta do Alkantara Festival, que regressa a Lisboa e à margem sul do Tejo entre 11 e 27 de Novembro, com espectáculos que investigam crises ou questionam identidades. O festival internacional de artes performativas ocupa as principais salas de espectáculos lisboetas com dança, teatro, performances e conversas que “propõem encontros com histórias que precisamos de rever – nos palcos e fora deles”.
O programa deste ano, com direcção artística de Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, distribui-se pelos palcos da Culturgest, do Centro Cultural de Belém, do São Luiz Teatro Municipal, do Teatro do Bairro Alto e do Teatro Nacional D. Maria II, e ainda pelo Espaço Alkantara, os Estúdios Victor Córdon e a Casa da Dança, em Almada – três sítios onde os artistas partilharão os seus processos de criação para futuros espectáculos, numa iniciativa chamada Portas Abertas.
Nascido há quase três décadas pelas mãos da bailarina e coreógrafa Mónica Lapa e originalmente com o nome Danças na Cidade, o festival passa agora a ter o CAM – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian como co-produtor, uma parceria cuja duração não foi revelada, mas que virá a desenrolar-se nas edições futuras. De acordo com a organização, “o Alkantara e o CAM convidarão, nos próximos anos, artistas nacionais e internacionais a desenvolver novos trabalhos em Lisboa”, procurando “relevar projectos que, através de práticas artísticas, coloquem em confronto questões específicas localmente com dinâmicas reconhecidas como globais”.
Alkantara Festival. Vários locais e horários (Lisboa). 11-27 de Nov. 3€-16€ (excepto programa Portas Abertas, que é de entrada livre). Programação completa em alkantara.pt