“Um verdadeiro santuário do imaginário de Jean Genet”, foi assim, sem mais nem ontem, que o teatrólogo francês Michel Corvin descreveu e sintetizou esta peça inacabada. Genet nunca acabou este texto, mas nem por isso deixa de ser dos mais relevantes da sua dramaturgia, até por nele se reflectir a “experiência” prisional do autor. Encenada por António Pires (com filme de João Botelho incluído) e representada por Luís Lima Barreto, João Barbosa, Hugo Mestre Amaro, Rafael Fonseca, Gio Lourenço, Igor Regalla, David Spínola, João Maria, Francisco Vistas, Christian Martins, Márcia Breia, Francisco Tavares, Jaime Baeta, Carolina Campanela e Guilherme Alves, esta é uma peça onde os actos estão ausentes, substituídos por uma sucessão de cenas cuja ligação é feita “pela presença constante de personagens marginais – que convivem, no meio do deserto, com os guardas e os administradores da prisão.”
A Time Out diz
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