Acessibilidade intelectual
Neste departamento entram uma série de medidas, a começar pelos espectáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP), para as pessoas surdas, e com audiodescrição, para as pessoas cegas ou com outro tipo de deficiências visuais. O mais comum é haver apenas uma récita com estas condições de acessibilidade. A encenação de Carlos Pimenta para o clássico de Tchékov As Três Irmãs, em estreia este mês no Teatro Nacional São João (TNSJ), vai contar com interpretação em LGP no dia 10 de Janeiro. A 24 de Janeiro, o Teatro do Bairro Alto (TBA) apresenta uma sessão com audiodescrição e interpretação em LGP de A Nossa Cidade, a nova criação conjunta d’Os Possessos, dos Auéééu – Teatro e do Teatro da Cidade, três jovens companhias de Lisboa. No mesmo dia, no São Luiz Teatro Municipal, a peça de teatro musical Cabaret Repórter X, de André Murraças, contará com LGP, e no Teatro Nacional D. Maria II o novo espectáculo de Mónica Calle, Carta, terá audiodescrição. No dia 31 há duas escolhas: no D. Maria II, o espectáculo OFF, de Chris Thorpe e da Mala Voadora, terá interpretação em LGP, tal como O Cerejal, encenado por Sandra Faleiro no São Luiz, também com audiodescrição.
Há ainda as chamadas sessões descontraídas, destinadas a adultos e crianças com défice de atenção, deficiências cognitivas ou autismo, bem como a famílias que queiram estar num ambiente com etiquetas de comportamento mais relaxadas. No dia 31 de Janeiro, o LU.CA tem uma sessão descontraída da peça MacBad, do Teatro Praga. Neste teatro lisboeta, para todas estas sessões existe uma “história visual” que informa previamente sobre os detalhes do espectáculo e do edifício (pode ser descarregada no site ou levantada na bilheteira). Para ficar a par dos próximos espectáculos com sessões acessíveis, siga a página Cultura Acessível.