Também de Bruxelas, de certo forma mostrando como o teatro belga continua vivo e quase tão relevante como há uma ou duas décadas, vem a companhia Peeping Tom para apresentar Mãe, segunda parte de uma trilogia iniciada com Pai e que prosseguirá com Filhos. Peça em que os seus criadores, Gabriela Carrizo e Franck Chartier (fundadores da companhia em 2000 no agora célebre, graças ao terrorismo, bairro de Molenbeek), criam um espaço hiper-realista (cenografia de Amber Vandenhoeck) onde, com o teatro, se cruzam a dança e o cinema e a acrobacia e o contorcionismo, utilizando o som (Yannick Willox) como parte da narrativa, a qual, centrando-se na figura da mãe, é, na verdade, uma jornada pela condição humana.
A Time Out diz
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