Teatro Maria Matos

Da dramaturga australiana Suzie Miller, chega-nos a adaptação de Tiago Guedes desta peça multi-premiada. Neste monólogo que se apresenta como um thriller jurídico, seguimos Teresa, uma advogada de defesa que ganha todos os seus casos. Quando algo inesperado acontece, Teresa vê-se confrontada com o poder patriarcal da lei e com ideais moralistas.

Pelo terceiro ano, o Teatro Maria Matos convida cantores e compositores portugueses para partilharem histórias e canções ao vivo, num registo descontraído e cúmplice. E em duas das noites vão estar em palco artistas que participaram em edições anteriores do projecto Conta-me uma canção, que se estreou no Youtube em 2022. Esta edição arranca na quarta-feira 29 de Janeiro, com Sérgio Godinho, envolvido no projecto desde a sua génese, ao lado de Márcia, que encerrou o programa do ano passado e está prestes a lançar um novo álbum, Ana Márcia, com apresentação marcada para segunda-feira, 10 de Fevereiro, também no Maria Matos. Seguem-se duas estreantes, Ana Lua Caiano (cujo Vou Ficar Neste Quadrado foi um dos discos mais gabados do ano passado) e Amélia Muge, num diálogo musical que deve incidir sobre as músicas tradicionais e a sua renovação, a 5 de Fevereiro. Por fim, a 12 de Fevereiro, outra vez uma quarta-feira, sobem ao palco Samuel Úria, que desde 2022 ainda não falhou uma edição; e Manel Cruz, talvez a mais importante voz portuguesa da década de 1990, que paralelamente às reuniões dos Ornatos Violeta e dos Pluto, anda a percorrer o país, sozinho, há mais de um ano.

Nem duas semanas depois de ter subido ao palco do Teatro Maria Matos, acompanhada por Sérgio Godinho, a escritora portuguesa de canções folk está de volta à sala da Avenida de Roma para apresentar o seu novo disco, Ana Márcia.