Ouve-se música clássica na adega da Fajã dos Padres. “Mantemos aqui o nosso vinho Malvasia, que pensávamos que estava extinto com a vinda da filoxera, em 1872. Só em 1982 é que foi encontrado um pezinho de Malvasia. Na altura foram feitas análises para ver se era realmente a casta plantada pelos padres jesuítas que inicialmente habitaram este pedaço de terra, e daí foram feitas as reproduções”, explica Catarina Vilhena Correia, familiar dos proprietários da Fajã dos Padres.
O que pode parecer uma descida ao Inferno, transforma-se numa viagem ao paraíso, ou seja, até este pedaço de terra que se despegou da montanha em direcção ao mar. É lá que se encontra uma propriedade que está nas mãos da mesma família desde 1921 e uma casta que se julgava perdida para a filoxera, a Malvasia. É obrigatório almoçar no restaurante a cargo de Amândio Gonçalves e inevitável descer o teleférico até à Fajã dos Padres.
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