Com a cabeça nas nuvens
Quer ir ao Corvo em Outubro? Boa sorte. Está tudo esgotado.
E por que é que uma ilha minúscula perdida no meio do Atlântico está lotada durante a época baixa? A resposta está no céu. Mais especificamente nas aves que, durante esta altura do ano, cruzam o Oceano durante as migrações e param na ilha para descansar.
Isto faz com que o Corvo seja um destino apetecível para o birdwatching e justifica a lotação esgotada da modesta residencial Commodoro – a maior da ilha, com 14 quartos.
A ilha é um lugar de grande riqueza ornitológica não só por causa das aves que lhe chamam casa, mas também pelas que estão de visita. A marrequinha, o pato-escuro, o pato-real, a garça-real ou a narceja comum costumam pousar pelo Caldeirão.
Há também galinholas e pombos torcazes, cagarros, piadeiras, chascos-cinzentos, escrevedeiras das neves e rolas do mar. A melhor pessoa para lhe mostrar os passeriformes do Corvo é o guia holandês Gerbrand Michielsen. Saiba mais em www.gerbybirding.com.