No ateliê de... Andreia Quelhas Lima
Durante o processo criativo também tem por hábito ir buscar referências a memórias e momentos marcantes da sua vida. É o caso da colecção Fall, que além de ser inspirada no Outono, também remete para a casa dos pais em Ponte de Lima. “Eles têm uma japoneira e a colecção é toda baseada nas folhas que caem dela todos os anos”, conta. É no ateliê, que fica muito perto do Jardim Botânico, que acontece cerca de 50% da produção da marca.
Aqui fazem-se as jóias mais complexas e com mais elementos, dos esquissos aos protótipos, bem como a aplicação manual de pedras naturais, que, encomendadas por Andreia, chegam de países como a Índia e os EUA. Numa empresa em Guimarães é produzido tudo o resto, ou seja, a estrutura das peças. A prata banhada a ouro é a matéria-prima dos brincos, dos colares, dos anéis e das pulseiras. E os artigos que têm texturas são gravados, também à mão, por um artista que colabora com a marca.
A Sopro tem crescido a olhos vistos (já são três a trabalhar no ateliê) e está à venda online e em várias lojas portuguesas. No Porto encontra artigos da marca na So Cosy, na Feeting Room e na B Code. Além-fronteiras, está representada em países como a Austrália, a Holanda, o Reino Unido e a Alemanha. O próximo ano promete novidades. A Sopro vai lançar duas novas colecções. Se gostou do que viu, esteja atento.