O conceito esteve a ser afinado até Abril de 2018, mês em que a empresa foi formalmente criada com a ajuda de dois sócios, Francisco e Miguel. No entanto, só um ano depois é que fizeram o lançamento oficial do website.
Os artigos que vai encontrar à venda na Springkode são, na sua totalidade, produzidos pelas fábricas que colaboram com o projecto. Por terem os seus próprios gabinetes de design, fazem lá tudo. Da criação à produção de novas peças. Isto traduz-se em artigos em pouca quantidade e com “exactamente a mesma qualidade de marcas como Carolina Herrera e Max Mara”, mas a preços mais reduzidos.
As fábricas definem ainda quais os produtos que vão ser postos à venda. E a ficha de cada um, além de identificar os materiais utilizados, também revela em que fábrica foi produzido. E se quiser ficar a saber mais sobre elas, no site encontra pequenas biografias dos espaços. “Com isto conseguimos dar uma identidade às peças”, acrescenta Reinaldo.
Quando o projecto arrancou, a Springkode contava com a colaboração de três fábricas. Hoje, depois de várias melhorias e de uma participação na Web Summit, já conseguiram a colaboração de mais três. As seis com sede no norte do país.
Para assegurar a qualidade dos produtos, Reinaldo procurou estabelecer parcerias com fábricas que privilegiassem as fibras naturais e sustentáveis. Além disto, ao trabalhar com estas fábricas tem a garantia de que “o produto é feito de uma forma socialmente responsável” e que tem uma origem 100% rastreável.
A Springkode começou por vender apenas peças para o sexo feminino, mas já há planos para expandir para o mercado da moda masculina. Mantendo a mesma filosofia, o objectivo a longo prazo é colaborar com produtores de calçado e acessórios. Além de tudo isto, estão abertos a futuras parcerias com empresas internacionais que tenham um funcionamento semelhante ao das portuguesas.