Barracuda
© Marco DuarteBarracuda
© Marco Duarte

Barracuda. O novo bar de rock junto à Estação de São Bento

O Barracuda é o novo clube de rock do Porto, vizinho do Gare, junto à Estação de São Bento e tem tudo para dar certo

Publicidade

Das cinzas do Cave 45, na Rua das Oliveiras, nasceu o Barracuda, o novo clube de rock da cidade. Instalado mesmo ao lado do Gare, na Rua da Madeira, junto à Estação de São Bento, o Barracuda é
 um projecto de Rodas, um
 dos fundadores do Cave 45 e também do Comix Bar, nos anos 1990, tendo passado depois pelo Porto Rio e Armazém do Chá. Rodas sabe o quão difícil é aguentar, por muito tempo, um espaço nocturno fora do circuito dos copos e da música de dança.

Foram “três anos intensos” 
de Cave 45, que se tornou
 ponto de encontro para quem procurava uma noite alinhada com rock, punk ou metal, onde os concertos ocupassem um lugar tão ou mais importante do que o dos DJs. Mas esse público não ficou muito tempo órfão graças à chegada célere do Barracuda, cuja oferta é complementada com o Woodstock69 Rock Bar, em Campanhã. “O público dos clubes de rock vai-se renovando e agora há mais interesse. Tenho público fiel e fico muito agradecido por isso”, assinala Rodas. Para ele, esta nova morada é melhor “porque está fora da movida. Muitas pessoas já estão fartas de ir para esses lados da Baixa”.


O Barracuda fica no antigo bar Traçadinho, que funcionava como um anexo do Gare. Para Rodas, “não choca” ter estes dois espaços lado a lado: a postura musical é diferente mas “são dois clubes underground”. No caso do Barracuda, quem mais ordena é o rock e subgéneros como o stoner, psicadélico, punk e rockabilly, que Rodas quer recuperar dos tempos do Armazém do Chá.
 Há também tempo de antena para o hip-hop e derivados com a festa Trappin, às quintas, dinamizadas por Serial (Mind Da Gap) e Score (Gatos do Beko). Equilibrar a programação com DJ sets e concertos é ponto assente. Este mês, sábado 5, a cabine fica por conta de Pedro Tenreiro; sexta 11 é a vez do concerto dos espanhóis Los Malinches, seguido de set de Vinnie Jones; e sexta
18 o palco é dos Dirty Coal Train, que apresentam o disco Portuguese Freakshow, numa noite completada com os “alternadores de discos” Esgar Acelerado e o próprio Rodas. As entradas são a preços simpáticos (rondam os 3,50€), tal como o fino, a 1,50€.

Rua da Madeira, 186. Qui 00.00-06.00, Sex-Sáb 22.30- 06.00.

Outras sugestões

  • Noite
  • Cafés/bares

Numa madrugada de Julho, o Pherrugem ardeu. Ardeu a sério. “Ficou tudo destruído, não deu para reaproveitar quase nada”, conta Renato Martins, um dos fundadores deste bar na Rua das Oliveiras, que já era há vários anos um porto seguro da noite portuense, sobretudo para quem quisesses dançar ao som de rock. Forçado a uma paragem de vários meses, por causa do que terá sido “um curto-circuito numa das máquinas”, o Pherrugem está finalmente pronto para renascer das cinzas.

  • Cervejaria artesanal

A ideia é cultivar “o modo de vida cervejeiro”, o que inclui estimular o gosto pela cerveja e “partilhar conhecimento. Aqui ajudamos cada pessoa a encontrar a sua cerveja”. “Além disso, faltam espaços de cerveja artesanal com comida mais elaborada, sem ser só petiscos”, considera Jaime André. Por agora, o Pattria serve mexilhões, moelas, salgados e tábuas.

Publicidade
  • Noite
  • Vida nocturna

Que a cerveja artesanal está em alta no Porto já todos sabíamos. Por isso mesmo, com a abertura recente de cinco espaços (Letraria, Armazém da Cerveja, Fábrica da Picaria, Cervejaria do Carmo e Levare Brewpub), a chegada do Bierhaus, na Rua Cândido dos Reis, não nos fez abrir os olhos de espanto. Mas se isto não provocou tal reacção, a oferta conseguiu fazê-lo. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade