1. A Peste - Albert Camus
Esta obra que consagrou o escritor franco-argelino, vencedor do Prémio Nobel da Literatura, começa com uma desvalorização, como acontece com quase todas as pandemias ou catástrofes iminentes. Numa manhã nos anos 40, na cidade de Orão, na Argélia, Bernard Rieux sai do consultório e tropeça num rato morto. Afasta-o, sem lhe dar muita atenção. Nos dias seguintes, centenas de ratos morrem por toda a cidade. A população em quarentena, afectada pelas pulgas destes animais, é acometida por inchaços nos gânglios linfáticos, febre alta e loucura. Mas também por grandes actos de compaixão. Uma obra publicada no final da II Guerra Mundial, que se revela uma alegoria à ocupação de Paris pelo regime nazi.